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Diga "Não!"

ao racismo

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Diga "Não!"

ao racismo

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20 de novembro de 2024

TEXTO RELACIONADO AO

MÊS DE NOVEMBRO DO ANUÁRIO

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Que isso? O meu povo chorando,

querendo ser branco, mudar sua cor,

trocar sua cultura, alisar seus cabelos...

Meu povo querendo mudar a sua raça

por culpa do que alguém lhe causou.

 

A cultura do meu povo é tão bonita,

seu Zé, seu axé, sua fé, seus Orixás,

seus Exus, seus malandros, suas roupas brancas...

O sangue de um povo que só queria cultuar:

 sua religião, suas origens, a sua fé.

A única coisa que eles queriam era adorar seus ancestrais,

mas acabou que por culpa de pessoas, de monstros...

a vida deles foi roubada.

 

Nós só queremos igualdade racial e tolerância religiosa

A gente só quer respeito!

 

“Amor, olha o que fizeram com nosso povo

Amor, esse é o sangue da nossa gente

Amor, olha a revolta do nosso povo

Eu vou, juro que hoje eu vou ser diferente”

(Trecho da Música “Corra” - Djonga)

Andressa Vithória de Souza Moraes

Turma 713

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Um olhar de um Diretor humanizando

 

20 de novembro de 2024

TEXTO RELACIONADO AO MÊS DE NOVEMBRO DO ANUÁRIO

Que isso? O meu povo chorando,

querendo ser branco, mudar sua cor,

trocar sua cultura, alisar seus cabelos...

Meu povo querendo mudar a sua raça

por culpa do que alguém lhe causou.

 

A cultura do meu povo é tão bonita,

seu Zé, seu axé, sua fé, seus Orixás,

seus Exus, seus malandros, suas roupas brancas...

O sangue de um povo que só queria cultuar:

 sua religião, suas origens, a sua fé.

A única coisa que eles queriam era adorar seus ancestrais,

mas acabou que por culpa de pessoas, de monstros...

a vida deles foi roubada.

 

Nós só queremos igualdade racial e tolerância religiosa

A gente só quer respeito!

 

“Amor, olha o que fizeram com nosso povo

Amor, esse é o sangue da nossa gente

Amor, olha a revolta do nosso povo

Eu vou, juro que hoje eu vou ser diferente”

(Trecho da Música “Corra” - Djonga)

Andressa Vithória de Souza Moraes

Turma 713


Um olhar de um Diretor humanizando
 

A Segunda Experiência

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Eixo IV – Sociedade, Cultura  e Tecnologia

A Segunda Experiência

Precisamos educar para compreensão. E isso significa não educar “para o futuro”, mas para as demandas do presente, um ensino da interpretação como parte central do currículo que foque na reflexão crítica das representações da escola como geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdo.

Começamos refletindo que o lugar da sala não: é só de aula. O diálogo deve ser central antes de qualquer proposta de atividade. Na exposição oral e no diálogo com os estudantes, não devem ser ignoradas suas questões e interações “próprias”, mesmo que não tenham relação direta com o conteúdo curricular. A sala é de produção de conhecimento e de interpretação do mundo, o conteúdo curricular é apenas um meio, e não objetivo final. Algumas questões são fundamentais: Qual objetivo de aprendizagem da sua aula? Qual é seu tema transversal? E eles podem se tornar um grande motivador para construção de aprendizagem, crescimento pessoal e intelectual dos alunos?

E como trabalhar as práticas pedagógicas de modo a propiciar a sala de aula como este espaço multidisciplinar, atrativo, afetivo e de forma a recuperar o prazer pelo estudo/desempenho dos conteúdos acumulados historicamente? Algumas intervenções seriam atividades que possibilitem: viabilizar produções artesanais, coletivas e lúdicas, uma escola geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdos, aproveitar o interesse das crianças e adolescentes (conjunto de valores, crenças e significações que dão sentido ao mundo em que vivem), estimular experimentações, formas, texturas, sons, participação ativa e coletiva, jogos, artes e demonstrações que utilizem o corpo como suporte (corpo como um todo, sem separação mente e corpo) em diversas performances.

O lugar fora da sala escolhido para ser retratado aqui foi o trabalho de campo feito nos arredores da escola para que os alunos conhecessem um pouco mais da realidade de Inoã.  Foi utilizada uma pesquisa etnográfica, a partir dos debates gerados nas aulas, em entrevistas dentro e fora da escola. Isso permitiu que os alunos refletissem e reconhecessem diferentes pontos de vista acerca do tema.

Foi seguida a ordem abaixo:

Passo 1 - saída à campo pela comunidade do entorno para pesquisá-la. Conhecer o universo vocabular das pessoas entrevistando-as. Gravar as palavras que aparecem mais. Anotar os temas geradores: Quais são as questões, o que mais está preocupando e ocupando a mente das pessoas na comunidade? Sair pela comunidade e gravar as palavras que aparecem mais: O que é importante para você? O que está te preocupando atualmente?

Passo 2 - Tirar fotos e filmar a paisagem do lugar da comunidade escolar e do seu entorno: natureza, prédio, comércios, etc. Investigar também a paisagem oculta.

Passo 3 - Investigar os nomes das ruas do território, dos lugares próximos e da própria escola.

As práticas ativas de ensino nos eixos da educação integral oferecem aos alunos uma gama de oportunidades de aprendizagem. Os alunos são preparados para os desafios futuros quando desenvolvem habilidades como pensamentos críticos, resolução de problemas, colaboração e comunicação.

 

A Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro ao adotar o programa de educação em tempo integral desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos alunos, proporcionando uma abordagem educacional abrangente que visa não apenas o sucesso acadêmico, mas também o desenvolvimento pessoal e socioemocional. Ao promover um ambiente de aprendizagem estimulante e envolvente, a educação integral prepara os alunos para enfrentar os desafios do mundo moderno.

 

Na oficina de tecnologia também são desenvolvidos podcasts escolares, onde alunos e convidados produzem conteúdos e são desafiados a criarem roteiros e narrarem as histórias de forma semanal. O objetivo é que além de produção de tecnologia, que os alunos trabalhem a funcionalidade do texto e imagem como forma de comunicação com a comunidade escolar e com o mundo.

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