


Aproveitamento
Integral de Alimentos
6º Ano EJA


Aproveitamento
integral de alimentos
6º Ano EJA

02 de outubro de 2024
Márcia Paragó - Professora de Ciências
Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.
Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.
Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.
Nos foi indicado pela SEMED/ Mumbuca Futuro a vista do Projeto "Maricá, desenvolvimento econômico, sustentável e solidário", onde os alunos tiveram a oportunidade de degustar alimentos veganos, da cozinha criativa com reaproveitamento dos alimentos. Neste sentido, a orientação pedagógica estimulou a prática da professora de Ciências para colaborar com a temática, utilizando essa proposta para trabalhar as narrativas orais, a proposição de uma alimentação saudável e o estímulo a fontes de renda dentro do próprio território.
Durante a aula de alimentação saudável e após discutirmos o conteúdo, surgiu a necessidade de falarmos sobre o desperdício e o descarte de alimentos, que gera uma quantidade enorme de lixo. Neste contexto, foi introduzido o tema: "Aproveitamento integral dos alimentos", que visa à utilização de todas as partes do alimento já que as cascas, entrecascas, folhas, sementes e talos, normalmente desprezados, são ricos em nutrientes que, além de proporcionar refeições ainda mais nutritivas, diminui o desperdício, auxilia no combate à fome e reduz a quantidade de lixo produzido.
Questionados sobre o assunto, os alunos disseram que era prática de suas avós guardarem os talos para serem usados em sopas, assim como o uso de sementes para fazer farinhas e a utilização de cascas de frutas para sucos, sendo também aproveitado o bagaço do suco (sobra da peneira) em outras preparações, como por exemplo, bolos e brigadeiros. Além disso, as cascas tinham outras finalidades antes de serem descartadas, elas eram usadas como adubo em pequenas hortas caseiras.
Tentando resgatar essas memórias e incentivando uma alimentação mais saudável, mas também a fim de impactar uma economia no bolso, uma quantidade maior de alimento à mesa (acesso ao alimento de forma integral) e proporcionar a redução do desperdício e o descarte de alimentos, foi proposta uma prática onde cada aluno traria uma receita e a sua preparação com partes não convencionais do alimento para a degustação em sala de aula.
Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.
Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.
Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.
COCADA DE MELANCIA
INGREDIENTES
-
2 xícaras (chá) de casca de melancia
-
4 xícaras (chá) de açúcar refinado
-
4 xícaras (chá) de coco ralado
MODO DE PREPARO
1. Retire toda a poupa da melancia. Lave bem a casca e, em seguida, rale por completo a casca (parte verde e parte branca).
2. Em uma panela, coloque o açúcar para caramelizar.
3. Acrescente a casca ralada e mexa em fogo brando. Em seguida, acrescente o coco ralado. Cozinhe até que toda a preparação esteja homogênea e atinja o ponto de soltura da panela.
4. Com o auxílio de uma colher, porcione as unidades em um recipiente e leve à geladeira.
Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.
Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.
Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.




MILHO CROCANTE
INGREDIENTES
1 xícara de chá de milho verde congelado
2 colheres de sopa de amido de milho
½ colher de chá de sal
1 colher de sopa de mel
3 colheres de sopa de mostarda
MODO DE PREPARO
Primeiramente, se estiver usando milho de latinha, escorra toda a água. Se for milho cozido, pique ele separando os milhos.
Em uma vasilha, coloque o azeite e misture bem.
Coloque em uma assadeira. De preferência antiaderente.
Por fim, leve para assar no forno por 180 graus por mais ou menos 10 minutos.
Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.
Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.
Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.
07 de outubro de 2024
Márcia Paragó - Professora de Ciências
PICLES DO TALO DA COUVE
Item utilizado na receita: Talo de couve-flor.
MODO DE PREPARO
Higienize os talos e corte de tamanhos iguais.
Coloque em um vidro e acrescente:
1 colher de café de sal
1 colher de vinagre
Metade de um limão
Pimenta do reino
Por último, coloque 300ml de água fervente
Deixe descansar por 3 dias.
Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.
Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.
Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.
BOLO DE CASCA DE BANANA
MODO DE PREPARO
No liquidificador, bater os três primeiros ingredientes.
2 ovos
1 copo de óleo (200 ml)
5 cascas de 5 bananas
Depois, coloque em um recipiente.
Acrescente:
5 bananas picadas
1 copo de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1 xícara de açúcar
Leve ao forno a 180 graus.
Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.
Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.
Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.
Nos foi indicado pela SEMED/ Mumbuca Futuro a vista do Projeto "Maricá, desenvolvimento econômico, sustentável e solidário", onde os alunos tiveram a oportunidade de degustar alimentos veganos, da cozinha criativa com reaproveitamento dos alimentos. Neste sentido, a orientação pedagógica estimulou a prática da professora de Ciências para colaborar com a temática, utilizando essa proposta para trabalhar as narrativas orais, a proposição de uma alimentação saudável e o estímulo a fontes de renda dentro do próprio território.
Durante a aula de alimentação saudável e após discutirmos o conteúdo, surgiu a necessidade de falarmos sobre o desperdício e o descarte de alimentos, que gera uma quantidade enorme de lixo. Neste contexto, foi introduzido o tema: "Aproveitamento integral dos alimentos", que visa à utilização de todas as partes do alimento já que as cascas, entrecascas, folhas, sementes e talos, normalmente desprezados, são ricos em nutrientes que, além de proporcionar refeições ainda mais nutritivas, diminui o desperdício, auxilia no combate à fome e reduz a quantidade de lixo produzido.
Questionados sobre o assunto, os alunos disseram que era prática de suas avós guardarem os talos para serem usados em sopas, assim como o uso de sementes para fazer farinhas e a utilização de cascas de frutas para sucos, sendo também aproveitado o bagaço do suco (sobra da peneira) em outras preparações, como por exemplo, bolos e brigadeiros. Além disso, as cascas tinham outras finalidades antes de serem descartadas, elas eram usadas como adubo em pequenas hortas caseiras.
Tentando resgatar essas memórias e incentivando uma alimentação mais saudável, mas também a fim de impactar uma economia no bolso, uma quantidade maior de alimento à mesa (acesso ao alimento de forma integral) e proporcionar a redução do desperdício e o descarte de alimentos, foi proposta uma prática onde cada aluno traria uma receita e a sua preparação com partes não convencionais do alimento para a degustação em sala de aula.
RECEITAS
No decorrer do processo, fui contagiada com o entusiasmo e a empolgação dos alunos, ávidos em me retornar como era enorme a quantidade de receitas que havia na internet e como eles puderam entrar em contato com inúmeras formas de aproveitar integralmente os alimentos, que nem faziam ideia de quanto era possível aproveitar e fazer uso de vários alimentos, de diferentes formas e não só da forma convencional.
No dia da culminância, cada aluno trouxe uma receita e a sua preparação. Os alunos arrumaram a sala e no quadro colocaram desenhos relacionados ao tema. Eles convidaram os alunos de outras turmas e os seus professores, juntamente com a coordenação/direção para participar da degustação de suas receitas. Ao degustarmos os pratos foi uma delícia ver a surpresa com que cada aluno e convidado ao saborear as preparações eram surpreendidos quanto ao sabor, a textura e o aspecto de cada receita elaborada. Foi nítida a satisfação dos alunos envolvidos em compartilhar com os colegas as receitas elaboradas, já que todas estavam muito saborosas. Eles se sentiram prestigiados e importantes, sendo protagonistas da ação.
Na aula seguinte, perguntei qual o impacto aquele experimento traria para o seu cotidiano. Muitos disseram que iriam se apropriar desse conhecimento e colocar em prática na rotina da sua alimentação diária. Ao buscar as receitas na internet, ficaram curiosos para testar e experimentar outras receitas e caso fosse aprovado por todos da família, iriam introduzir essas receitas na alimentação familiar.
Só tenho a agradecer o empenho e a receptividade com que todos abraçaram a proposta e grata pela oportunidade de gerar conhecimento através da prática individual e coletiva e, de certa forma, impulsionar uma mudança na alimentação ou de pelo menos ter incentivado uma alimentação mais saudável com aproveitamento integral dos alimentos, menos desperdício e economia sustentável.

COCADA DE MELANCIA
INGREDIENTES
-
2 xícaras (chá) de casca de melancia
-
4 xícaras (chá) de açúcar refinado
-
4 xícaras (chá) de coco ralado
MODO DE PREPARO
1. Retire toda a poupa da melancia. Lave bem a casca e, em seguida, rale por completo a casca (parte verde e parte branca).
2. Em uma panela, coloque o açúcar para caramelizar.
3. Acrescente a casca ralada e mexa em fogo brando. Em seguida, acrescente o coco ralado. Cozinhe até que toda a preparação esteja homogênea e atinja o ponto de soltura da panela.
4. Com o auxílio de uma colher, porcione as unidades em um recipiente e leve à geladeira.
Leia também



PICLES DO TALO DA COUVE
Item utilizado na receita: Talo de couve-flor.
MODO DE PREPARO
Higienize os talos e corte de tamanhos iguais.
Coloque em um vidro e acrescente:
1 colher de café de sal
1 colher de vinagre
Metade de um limão
Pimenta do reino
Por último, coloque 300ml de água fervente
Deixe descansar por 3 dias.
BOLO DE CASCA DE BANANA
MODO DE PREPARO
No liquidificador, bater os três primeiros ingredientes.
2 ovos
1 copo de óleo (200 ml)
5 cascas de 5 bananas
Depois, coloque em um recipiente.
Acrescente:
5 bananas picadas
1 copo de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1 xícara de açúcar
Leve ao forno a 180 graus.

Pensando uma escola que acolha e valorize
todas as identidades dentro do território de Inoã.
TEXTO DO MÊS DE SETEMBRO DO ANUÁRIO
%2020_36_43_391a675c.jpg)
Pensando uma escola que acolha e valorize
todas as identidades dentro do território de Inoã.
Leia também
RECEITAS
A Segunda Experiência



Eixo IV – Sociedade, Cultura e Tecnologia
A Segunda Experiência
Precisamos educar para compreensão. E isso significa não educar “para o futuro”, mas para as demandas do presente, um ensino da interpretação como parte central do currículo que foque na reflexão crítica das representações da escola como geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdo.
Começamos refletindo que o lugar da sala não: é só de aula. O diálogo deve ser central antes de qualquer proposta de atividade. Na exposição oral e no diálogo com os estudantes, não devem ser ignoradas suas questões e interações “próprias”, mesmo que não tenham relação direta com o conteúdo curricular. A sala é de produção de conhecimento e de interpretação do mundo, o conteúdo curricular é apenas um meio, e não objetivo final. Algumas questões são fundamentais: Qual objetivo de aprendizagem da sua aula? Qual é seu tema transversal? E eles podem se tornar um grande motivador para construção de aprendizagem, crescimento pessoal e intelectual dos alunos?
E como trabalhar as práticas pedagógicas de modo a propiciar a sala de aula como este espaço multidisciplinar, atrativo, afetivo e de forma a recuperar o prazer pelo estudo/desempenho dos conteúdos acumulados historicamente? Algumas intervenções seriam atividades que possibilitem: viabilizar produções artesanais, coletivas e lúdicas, uma escola geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdos, aproveitar o interesse das crianças e adolescentes (conjunto de valores, crenças e significações que dão sentido ao mundo em que vivem), estimular experimentações, formas, texturas, sons, participação ativa e coletiva, jogos, artes e demonstrações que utilizem o corpo como suporte (corpo como um todo, sem separação mente e corpo) em diversas performances.
O lugar fora da sala escolhido para ser retratado aqui foi o trabalho de campo feito nos arredores da escola para que os alunos conhecessem um pouco mais da realidade de Inoã. Foi utilizada uma pesquisa etnográfica, a partir dos debates gerados nas aulas, em entrevistas dentro e fora da escola. Isso permitiu que os alunos refletissem e reconhecessem diferentes pontos de vista acerca do tema.
Foi seguida a ordem abaixo:
Passo 1 - saída à campo pela comunidade do entorno para pesquisá-la. Conhecer o universo vocabular das pessoas entrevistando-as. Gravar as palavras que aparecem mais. Anotar os temas geradores: Quais são as questões, o que mais está preocupando e ocupando a mente das pessoas na comunidade? Sair pela comunidade e gravar as palavras que aparecem mais: O que é importante para você? O que está te preocupando atualmente?
Passo 2 - Tirar fotos e filmar a paisagem do lugar da comunidade escolar e do seu entorno: natureza, prédio, comércios, etc. Investigar também a paisagem oculta.
Passo 3 - Investigar os nomes das ruas do território, dos lugares próximos e da própria escola.
As práticas ativas de ensino nos eixos da educação integral oferecem aos alunos uma gama de oportunidades de aprendizagem. Os alunos são preparados para os desafios futuros quando desenvolvem habilidades como pensamentos críticos, resolução de problemas, colaboração e comunicação.
A Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro ao adotar o programa de educação em tempo integral desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos alunos, proporcionando uma abordagem educacional abrangente que visa não apenas o sucesso acadêmico, mas também o desenvolvimento pessoal e socioemocional. Ao promover um ambiente de aprendizagem estimulante e envolvente, a educação integral prepara os alunos para enfrentar os desafios do mundo moderno.
Na oficina de tecnologia também são desenvolvidos podcasts escolares, onde alunos e convidados produzem conteúdos e são desafiados a criarem roteiros e narrarem as histórias de forma semanal. O objetivo é que além de produção de tecnologia, que os alunos trabalhem a funcionalidade do texto e imagem como forma de comunicação com a comunidade escolar e com o mundo.
No decorrer do processo, fui contagiada com o entusiasmo e a empolgação dos alunos, ávidos em me retornar como era enorme a quantidade de receitas que havia na internet e como eles puderam entrar em contato com inúmeras formas de aproveitar integralmente os alimentos, que nem faziam ideia de quanto era possível aproveitar e fazer uso de vários alimentos, de diferentes formas e não só da forma convencional.
No dia da culminância, cada aluno trouxe uma receita e a sua preparação. Os alunos arrumaram a sala e no quadro colocaram desenhos relacionados ao tema. Eles convidaram os alunos de outras turmas e os seus professores, juntamente com a coordenação/direção para participar da degustação de suas receitas. Ao degustarmos os pratos foi uma delícia ver a surpresa com que cada aluno e convidado ao saborear as preparações eram surpreendidos quanto ao sabor, a textura e o aspecto de cada receita elaborada. Foi nítida a satisfação dos alunos envolvidos em compartilhar com os colegas as receitas elaboradas, já que todas estavam muito saborosas. Eles se sentiram prestigiados e importantes, sendo protagonistas da ação.
Na aula seguinte, perguntei qual o impacto aquele experimento traria para o seu cotidiano. Muitos disseram que iriam se apropriar desse conhecimento e colocar em prática na rotina da sua alimentação diária. Ao buscar as receitas na internet, ficaram curiosos para testar e experimentar outras receitas e caso fosse aprovado por todos da família, iriam introduzir essas receitas na alimentação familiar.
Só tenho a agradecer o empenho e a receptividade com que todos abraçaram a proposta e grata pela oportunidade de gerar conhecimento através da prática individual e coletiva e, de certa forma, impulsionar uma mudança na alimentação ou de pelo menos ter incentivado uma alimentação mais saudável com aproveitamento integral dos alimentos, menos desperdício e economia sustentável.
Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.
Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.
Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.
MILHO CROCANTE
INGREDIENTES
1 xícara de chá de milho verde congelado
2 colheres de sopa de amido de milho
½ colher de chá de sal
1 colher de sopa de mel
3 colheres de sopa de mostarda
MODO DE PREPARO
Primeiramente, se estiver usando milho de latinha, escorra toda a água. Se for milho cozido, pique ele separando os milhos.
Em uma vasilha, coloque o azeite e misture bem.
Coloque em uma assadeira. De preferência antiaderente.
Por fim, leve para assar no forno por 180 graus por mais ou menos 10 minutos.
